segunda-feira, 9 de setembro de 2013

7 de setembro


Foto prospectada do Globo.com
Paralelamente aos tradicionais desfiles do dia 7 de Setembro, centenas de pessoas percorreram as ruas de Governador Valadares e Ipatinga, em um ato de protesto contra a corrupção. O movimento ''Grito dos Excluídos" aconteceu em todo o país.

Em Valadares, os manifestantes se reuniram na praça dos pioneiros. Cerca de 100 pessoas andaram pelas principais ruas da cidades com as caras pintadas, apitos e muitos cartazes de protesto. O artista Thiago Lopes disse que a população não pode se acomodar. Segundo ele, sempre que necessário é preciso reivindicar.

“O Brasil foi às ruas nos meses de junho e julho na época da Copa das Confederações e conseguimos mostrar nossa força. Foram muitas mudanças adquiridas com os protestos. Dia 7 de Setembro, por ser o dia em que se comemora a Independência do Brasil, acreditamos ser um momento oportuno para manifestar”, diz.

Vale do Aço

Em Ipatinga, manifestantes se reuniram para o 19º Grito dos Excluídos. O movimento começou sua marcha por volta das 9h, em frente ao camelódromo, no Centro, e percorreu as ruas da cidade. Com faixas, cartazes, apitos e canções, eles realizaram, de forma pacífica, o protesto que teve a juventude como destaque no tema: “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular”.

O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, e tenta chamar a atenção da sociedade para as condições da crescente exclusão na sociedade brasileira, dos menos favorecidos.

Para o padre da paróquia Sagrado Coração de Jesus, Geraldo Ildeo, embora a quantidade de pessoas não tenha sido tão grande, a qualidade do ato foi positiva. “Estiveram presentes formadores de opinião e pessoas que poderão passar a ideia do que foi manifestado. Acredito que o Grito deveria ocorrer em conjunto com o desfile cívico-militar, mas fica difícil, devido ao envolvimento político e de sindicatos, o que envolve muito interesse paralelo”, disse.

A operadora de caixa Luana Morais participou da manifestação é disse que é tradicional a sua presença no Grito dos Excluídos. Segundo a manifestante, ela foi para ruas para cobrar maior atenção das autoridades, principalmente no quesito segurança pública.

“Nossa cidade está uma vergonha diante de tanta violência. Morre todos os dias uma pessoa em Ipatinga, e sempre crimes bárbaros. Precisamos cobrar para que isso tenha um fim”, diz.

FONTE: G1

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