uma das complexidades dos valadarenses.
Você sabe exatamente quanto
paga nos juros do cartão de crédito e cheque especial? Uma “tomada de opinião”
feita pelo VOX, revela que cerca de 70% dos valadarenses costumam utilizar
essas linhas de crédito sem saber ao certo as taxas que pagam.
Com objetivo
de entender o comportamento dos valadarenses em relação às suas finanças, uma
enquete junto a 51 pessoas com idade entre 18 e 60 anos, das classes A, B e C.
Outros
dados levantados pela enquete sobre esferas da vida financeira da população
também indicam que ainda há um despreparo do valadarense em relação ao assunto.
Confira abaixo os 4 maiores erros financeiros que a maioria dos consumidores
comete:
1.
Dia a dia sem planejamento - Comportamentos
cotidianos simples que impactam diretamente a saúde financeira das pessoas
ainda são um entrave para muitos entrevistados. Ao contrário do que indicam
especialistas, apenas 32% das pessoas anotam todos os seus gastos. Já 36%
anotam somente as maiores compras e 32% nunca anotam nenhum de seus gastos.
Por
outro lado, a “tomada de opinião” revelou que 69% das pessoas gostariam de
anotar suas despesas para ter maior controle no dia a dia. “Como existe uma
distância grande entre intenção e comportamento, quanto mais fácil e intuitivo
for o processo de anotação, com ajuda de aplicativos, lembretes no celular,
entre outros, mais tendem a crescer as práticas conscientes sobre os próprios
gastos”, é o que afirmam alguns especialistas no assunto.
2.
Família, finanças à parte - Apesar de 88% dos
entrevistados casados declararem que conversam com os parceiros sobre finanças
familiares, 71% consideram que a organização de orçamento da casa é
centralizada em apenas uma pessoa. Outro ponto interessante sobre os casais é
que nem todos eles têm o mesmo plano em relação ao que fazer com o dinheiro que
sobra no fim do mês. Mais de 24% acreditam que os planos do parceiro para o
dinheiro extra são diferentes dos seus e 13% dizem não saber quais são os
planos do parceiro. Já 63% dos casados acreditam que têm os mesmos planos que
os parceiros para uso do recurso que sobrou.
3.
Abre mão da rentabilidade para a segurança - A poupança é disparada a forma de investimento mais conhecida
(95%), seguida pela previdência privada (66%). Apesar de 59% comentarem que já
ouviram falar sobre o mercado de ações, apenas 3% declararam já ter investido
neste mercado. “As pessoas abrem mão de rentabilidades mais altas em função da
familiaridade e segurança da poupança. Ao longo do tempo, esta escolha acaba
reduzindo muito o valor dos investimentos”, comenta Amorim.
4.
Falta educação financeira - Quase metade dos
entrevistados declarou nunca ter ouvido dicas ou orientações sobre educação
financeira. Entre aqueles que já ouviram alguma dica, televisão (48%) e sites
(28%) são meios considerados relevantes.